quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Por trás dos concursos, a polêmica ainda está solta.

O Senado Federal publicou nesta quinta-feira (29) a homologação do concurso público para diversos cargos oferecidos pelo órgão. As informações podem ser encontradas no Diário Oficial da União, na página 90 da terceira seção. A seleção oferece 150 vagas efetivas, sendo 90 de nível superior e 60 de nível médio. Foram homologados os resultados para os postos que previam apenas provas objetivas e discursivas - analista legislativo (todas as áreas) e técnico legislativo (nas áreas de apoio técnico ao processo legislativo e de apoio técnico-administrativo). Também estão na lista os cargos de analista de informática legislativa, consultor e advogado. Os resultados e a homologação para aqueles que ainda irão passar por exames específicos e curso de formação deverão ser divulgados posteriormente. De acordo com o edital de abertura do processo seletivo, a remuneração prevista varia entre R$ 6.722,68 e R$ 13,8 mil. A seleção está sob a responsabilidade da Fundação Getúlio Vargas e registrou a participação de 42.967 candidatos.

Polêmica

O concurso do Senado passou por vários momentos polêmicos desde a aplicação das primeiras avaliações. Em novembro, o Ministério Público Federal ajuizou ação civil pública pedindo a nulidade das provas discursivas, sob o argumento de que a ausência de critérios previamente divulgados para a sua correção poderia pôr em xeque a credibilidade da seleção. Na época, o órgão afirmou que as críticas feitas pelo MPF eram improcedentes.Também houve confusão em torno da prova objetiva para alguns cargos. Candidatos afirmaram que a prova aplicada para selecionar novos analistas de produção executiva, na especialidade de Rádio, tinha um terço de suas questões repetidas de outro concurso - o da Assembléia Legislativa de Tocantins, organizado pela Cesgranrio. A empresa organizadora da seleção afirmou que a repetição de questões não era ilegal, sendo prática inevitável no mundo dos concursos graças às limitações dos conteúdos cobrados. (CorreioWeb-29/01/2009 12:47)

Com certeza esse tipo de certame se aplica às cartas marcadas. Afirmar que a repetição de questões não é ilegal é um passo para profissionais de elaboração de questões não trabalharem mais. Daqui a pouco as questões de concursos estarão em um programa de computador que as selecionará aleatoriamente. Se os hackers conseguirem se infiltrar nesses programas, aí quero ver só.

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