A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira (27/3) o ex-servidor do Tribunal de Justiça do Distrito Federal Hélio Ortiz, acusado, em 2005, de ser o líder da máfia dos concursos. Ele se apresentou por volta das 12h, acompanhado de um advogado, à Superintendência da PF no DF. A 10ª Vara da Justiça Federal havia expedido mandado de prisão contra ele, que era considerado foragido desde o último dia 4. De acordo com a assessoria de imprensa da PF, Ortiz é acusado de falsificação de documento público, uso de documento falso, estelionato e falsidade ideológica. A pena para esses crimes pode chegar a seis anos de prisão. Ortiz é suspeito de ter ligações com um professor de matemática de Goiânia (GO), preso em fevereiro ao ser flagrado quando tentava fazer provas da seleção do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) no lugar de um comerciante. No dia 4 de março, agentes da Polícia Federal fizeram uma busca na casa de ex-funcionário do TJDFT, localizada no Guará II (DF), e apreenderam documentos que podem ser provas de seu envolvimento fraudulento em novos concursos públicos. Os papéis foram levados para perícia e investigação.
Seleção da DEPEN
Dois homens foram presos no dia 15 de fevereiro deste ano, acusados de tentativa de fraude no concurso para o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), organizado pela Funrio. Segundo a Polícia Federal, um professor de matemática de Goiânia (GO) foi flagrado quando tentava fazer as provas objetivas no lugar de um comerciante de Taguatinga (DF), inscrito no processo seletivo. O flagrante aconteceu na sede da Universidade Paulista (Unip), que funciona na 714 Sul, em Brasília. O plano era utilizar uma carteira de motorista falsa: os dados seriam do comerciante, mas a foto do professor.
Fraudes em concursos
A Polícia Civil do DF cumpriu, em maio de 2006, mais de 100 mandados de prisão expedidos pela Justiça. Entre as prisões realizadas, 48 ocorreram no DF e nove no Estado do Mato Grosso, onde eram realizados concursos públicos para agente penitenciário federal, elaborados pelo Cespe/UnB. A operação recebeu o nome de Galileu e foi desencadeada com base em investigação iniciada de 2004, durante o processo seletivo da Polícia Civil. Foi descoberta uma rede de profissionais especializada em fraudes de concursos. Os policiais coletaram provas de que pelo menos 12 concursos foram fraudados pela quadrilha. Entre os acusados, estava Hélio Ortiz, na época servidor do Tribunal de Justiça do DF e apontado como líder do grupo.(CorreioWeb)
segunda-feira, 30 de março de 2009
Polícia Federal prende Hélio Ortiz, apontado como líder da máfia dos concursos
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