Concurso TJE-PA: plágio em questões é denunciado
Candidatos ao preenchimento de vagas para o quadro de reserva do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJE-PA) acusam a empresa responsável pela operacionalização do exame, a Fundação Carlos Chagas, de plagiar dez questões da prova específica. Além disso, ainda afirmam que em outras questões algumas palavras foram apenas substituídas por sinônimos, mas o direcionamento é o mesmo. Diante dessa constatação, eles foram ontem ao Ministério Público do Estado (MPE) pedir a anulação do concurso. A prova do concurso foi realizada no dia 17 de maio passado, para o quadro reserva da capital e interior. Para Belém, foram inscritos 380 pessoas, em Ananindeua foram 127 e em Castanhal 123. Agostinho Belo, diretor do Sindicato de Assistentes Sociais no Estado do Pará, e as assistentes sociais Terezinha Cristina Santos e Maria Aparecida Pires faziam parte desse grupo. Eles começaram a desconfiar da prova a partir da demora do gabarito, o qual só foi divulgado na última sexta-feira.
“Depois que foi divulgado o gabarito fomos checar as questões com as respostas, o que nos chamou a atenção para esse problema. Dez foram literalmente plagiadas e em outras tiveram a troca de palavras por sinônimos”, diz o sindicalista Agostinho Belo.
As questões que teriam sido plagiadas foram: 31, 32, 39, 41, 42, 43, 45, 48, 49, 50. Agostinho lembrou que a prova organizada pelo Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará (Cefet), responsável pela elaboração do concurso da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), no ano passado, foi anulada por esse mesmo motivo.
Tereza Cristina diz que a prova foi plagiada da prova do concurso para as vagas de analista judiciário do Tribunal de Justiça de Sergipe, organizado pela Consult em 2004, e do concurso para o Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região, feito pela Trade Census. “Ainda tem questões plagiadas da prova do concurso da 9ª Região, que foi realizado pela própria Fundação Carlos Chagas”, afirma.
Em contato com a assessoria de imprensa do TJE foi informado que o órgão se manifesta apenas em fato concreto e que até a tarde de ontem não tinha nenhuma informação sobre o assunto.(Diário do Pará)
Candidatos ao preenchimento de vagas para o quadro de reserva do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJE-PA) acusam a empresa responsável pela operacionalização do exame, a Fundação Carlos Chagas, de plagiar dez questões da prova específica. Além disso, ainda afirmam que em outras questões algumas palavras foram apenas substituídas por sinônimos, mas o direcionamento é o mesmo. Diante dessa constatação, eles foram ontem ao Ministério Público do Estado (MPE) pedir a anulação do concurso. A prova do concurso foi realizada no dia 17 de maio passado, para o quadro reserva da capital e interior. Para Belém, foram inscritos 380 pessoas, em Ananindeua foram 127 e em Castanhal 123. Agostinho Belo, diretor do Sindicato de Assistentes Sociais no Estado do Pará, e as assistentes sociais Terezinha Cristina Santos e Maria Aparecida Pires faziam parte desse grupo. Eles começaram a desconfiar da prova a partir da demora do gabarito, o qual só foi divulgado na última sexta-feira.
“Depois que foi divulgado o gabarito fomos checar as questões com as respostas, o que nos chamou a atenção para esse problema. Dez foram literalmente plagiadas e em outras tiveram a troca de palavras por sinônimos”, diz o sindicalista Agostinho Belo.
As questões que teriam sido plagiadas foram: 31, 32, 39, 41, 42, 43, 45, 48, 49, 50. Agostinho lembrou que a prova organizada pelo Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará (Cefet), responsável pela elaboração do concurso da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), no ano passado, foi anulada por esse mesmo motivo.
Tereza Cristina diz que a prova foi plagiada da prova do concurso para as vagas de analista judiciário do Tribunal de Justiça de Sergipe, organizado pela Consult em 2004, e do concurso para o Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região, feito pela Trade Census. “Ainda tem questões plagiadas da prova do concurso da 9ª Região, que foi realizado pela própria Fundação Carlos Chagas”, afirma.
Em contato com a assessoria de imprensa do TJE foi informado que o órgão se manifesta apenas em fato concreto e que até a tarde de ontem não tinha nenhuma informação sobre o assunto.(Diário do Pará)
11 comentários:
Sendo dúvida o concurso do TJ-PA em alguns pontos não nos passa credibilidade: primeiro a questão do gabarito que só foi respassado uma semana depois; segundo o fato de que cada candidato ter seu próprio gabarito, ou seja, a FCC não disponibilizou as provas e um gabarito geral, mas sim um gabarito que só pode ser visualizado através de uma senha; e terceiro (o que foi pior) o
TJ-PA querer contratar funcionários através de um processo seletivo de simplificado com análise de currículo...quem iria nos garantir que o nosso currículo (simples mortais) não seriam preteridos quando comparados com currículos de filhos, netos e até bisnetos de juízes, desembargadores???
Diante de tantas evidências é justo que a prova seja anulada.
Se não houver anulação o TJ ficará desacreditado e o meu esforço terá sido em vão.WENDERSON COSTA(CANDIDATO A UMA VAGA).
O TJ/PA nunca teve a minha credibilidade, pois eu sei bem das manobras q foram feitas para q os parentes dos funcionários, juízes e desembargadores ñ fossem demitidos. Além disso, eu já ouvi uma infinidade de pessoas reclamando do concurso público para juiz substituto. Todos eles alegam q tal concurso só serve para aprovar os parentes dos servidores/juízes e desembargadores, q a FGV (q organiza o concurso) ñ disponibiliza a prova, q a grade das provas discursivas é uma, mas o pessoal da banca aprova gente q ñ atendeu nem a metade da grade... Enfim, eu só fiz esse concurso pq infelizmente estou precisando de estabilidade e ñ tinha outro para a minha área.
O que eu esperava era uma prova digna e não um plágio,cadê a capacidade de elaboração da FCC?Agora espero ver a capacidade de justiça do TJ!
Eu fui aprovado! não vou deixar minha vaga passar em branco! Mesmo assim entrei com 3 recursos para questões que não estavam no conteúdo programático do edital. Nem por isso solicitei a ANULAÇÃO de um certame com milhares de inscritos!!!! NÃO É RAZOÁVEL. Se existem inconsistencias na prova de ASSISTENTE SOCIAL, que seja anulada a prova para esse cargo especificamente!!!
Ô concursozinho PROBLEMÁTICO!Apareceu até questões de Direito do Consumidor para os candidatos a uma vaga de auxiliar judiciário.FALA SÉRIO.E EU AINDA PASSEI BATIDA NO RECURSO.Parabéns aos que conseguiram em meio a toda essa palhaçada e desrrespeito ao cidadão.
Não há inconsistencias apenas nas provas para o cargo de assistente social,tanto é que,desenas de candidatos entraram com recursos contra a Extrapolação do conteúdo programático na prova para o cargo de auxiliar judiciário.Na verdade o concuso todo foi uma FURADA.Já não basta os assaltos pelas esquinas????
Concordo Wenderson, se existem inconsistencias em vários cargos, vamos apurá-los. Não é correto que uma universalidade de pessoas fique prejudicada por uma maioria de oportunistas que não logrou exito nas provas. Não encontrei erros na minha prova, várias pessoas de vários cargos pensam da mesma maneira...renunciei a muita coisa pra poder estudar...e agora vem essa! Se o MPE atuar com postura, de forma alguma vai anular todo o certame, não mesmo!!!
Meus amigos, vamos ser racionais, pois a Categoria dos Assistentes Sociais e o Sindicato dos Assistentes Sociais do Estado do Para e outros profissionais estão defendendo um direito que é constitucional, ou seja, de anulação de questões ou mesmo da prova, em especial do cargo de Assistente Social, que infelizmente houve muitas irregularidades,, inclusive na hora dos recursos, o que não foi permitido pela dificuldade que eles já acordados (não sei porque, mas quem sabe com o intuito de beneficiar alguém, pois não podemos ser ingênuos)colocaram no edital de forma complicada fazendo mil e umas exigências, então porque será, hein? e a UFPA OU A UNAMA, Universidades que podemos acreditar e que tem quadro específicos para elaborar provas para o SERVIÇO SOCIAL não foram priorizadas, hein? que me desculpe os alienados ou ignorantes, mas todos somos cidadãos e temos direitos. Chega de corrupção, pois tudo indicada que a prova de Assistente Social foi realmente elaborada por pessoas não qualificadas, o que é uma pena. Portanto, o certo será anular as questões ou a Prova.
Meu amigo e de que postura tu estais falando, pois no Brasil, a justiça está desacreditada, o MPE nem se fala, pelos diversos casos de arquivos de processos e corrupção que envolve tal órgão que deveria ser sério realmente.
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