Após mais de uma semana em greve, servidores do município fizeram mais um ato, na manhã do último sábado, em frente ao Samu 192, na travessa Castelo Branco. Durante a manifestação, com faixas e carro som, os servidores se deitaram em frente ao local para simbolizar as pessoas que já foram vítimas do caos vivenciado no setor da saúde.
Segundo Ricardo Chagas, funcionário do Samu, o protesto foi para pedir, além da inclusão dos 20,84% das perdas salariais, condições de trabalho e a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da saúde. “Enquanto ele não atender às nossas reivindicações, a greve vai continuar. E agora nós lutaremos pela instalação da CPI da saúde, porque, assim como a população, nós também queremos saber para onde essas verbas estão sendo desviadas”.
A funcionária do Samu, Luiza Milhomem denuncia que as ambulâncias estão todas sucateadas e falta material constantemente para os servidores trabalharem. “Como as ambulâncias estão sucateadas, nós trabalhamos na precariedade. Assim como a população sofre com a falta de condições de atendimento, nós também sofremos sem poder dar atendimento de qualidade para o povo”.
Na manhã de hoje, a comissão de greve participará de uma audiência no Tribunal de Justiça do Estado (TJE) para pedir esclarecimentos da situação de encaminhamento da liminar que determinou o pagamento das perdas salariais. Às 9h, o ato será em frente ao palácio Antônio Lemos. “A intenção é pressionar o prefeito a sentar para negociar”. (Diário do Pará)
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