quinta-feira, 14 de maio de 2009

Sobe para 44 número de escolas em greve

Sobe para 44 o número de municípios que aderiram à greve da rede estadual de ensino. Somente em Belém, 60% das escolas estão sem aulas e várias outras já discutem com a comunidade a possibilidade de também parar. Ontem pela manhã, o colégio Jarbas Passarinho estava de portas fechadas. Somente os funcionários da limpeza trabalharam durante o dia. Amanhã, uma assembleia geral será realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará (Sintepp) para definir o rumo da greve.
De acordo com a coordenadora geral do Sintepp, Conceição Holanda, será discutido mais uma vez o posicionamento do governo do Estado em relação à melhoria das condições de trabalho dos professores da rede pública, principalmente, sobre o salário-base dos trabalhadores, que é abaixo do salário mínimo. 'Quando muda o salário nacional, é obrigação do governo do Estado reajustar o nosso automaticamente na data-base, mas isso não aconteceu. Sendo que várias prefeituras já reajustaram o dos professores da rede municipal', informou.
A coordenadora geral do Sintepp também lembrou que a gestão da governadora Ana Julia Carepa foi uma das piores que a educação pública já passou. 'O nosso salário base é menor que o salário mínimo e isso só aconteceu na Ditadura Militar. Não queremos desprezar as serventes dos colégios, mas elas estão ganhando o mesmo que nós, que temos curso superior', disse.

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