quinta-feira, 16 de abril de 2009
Seduc oficializa demissão de 1.027 temporários
O distrato de 1.027 servidores temporários da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) foi publicado ontem no Diário Oficial do Estado (DOE). As demissões obedecem o acordo firmado entre o governo do Estado e a Justiça do Trabalho, que determina o distrato de todos os servidores temporários contratados irregularmente até 31 de julho deste ano. Pelo acordo, todos os servidores irregulares da Seduc devem ser distratados até o final deste mês. Ficam de fora desta resolução apenas os professores da educação indígena (24), do ensino religioso (140), da educação especial (750), da Fundação da Criança e Adolescente do Pará - Funcap e da Superintendência do Sistema Penal - Susipe (84 servidores), de disciplinas como sociologia, filosofia e arte, para as quais não há aprovados em concurso (277 servidores), e de duas creches (63). Também não foram distratados ainda os servidores temporários da Seduc que se encontram em gozo de benefício concedido pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). O cronograma prevê ainda novos distratos antes dos dias 1º e 30 de julho até o prazo final em julho. A Seduc informou em nota que “estes distratos deverão ocorrer simultaneamente com as nomeações dos concursados”. Para a integrante da Associação dos Servidores Públicos do Norte e Nordeste (Asprenne), Suzete Cardoso, “só o trabalhador está levando a pior” na questão dos distratos. Ela afirma que mais de 200 servidores estão movendo ação judicial contra o Estado, com o apoio da Asprenne, para que o governo pague pelos danos morais causados aos servidores. Os distratos ocorrem junto com as nomeações dos concursados que chegam a protestar exigindo as demissões (demissões que devem ser cumpridas pelo acordo que substitui temporários por concursados amparados por lei da Constituição Federal). As demissões atendem o acordo firmado com a Justiça do Trabalho, que prevê distratos até 31 de julho de 2009. (Diário do Pará)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
6 comentários:
É uma vergonha para os cidadãos que presenciam esse tipo de irregularidade. Nossos governantes querem agradar a "gregos e troianos" uma vez que promovem concurso públicos para os que almejam ingressar na carreira pública por meio destes e agraciar seus apadrinhados por meio de contratos ditos "temporários" ou mais conhecido por nós como "eternos". Se o jeito é ir para a frente dos orgãos fazer manifestação, que assim seja. Dessa forma, mostramos a todos que o gorvernate que elegemos não está cumprindo com suas obrigações e quem sabe também melhorar nosso voto nas eleições. (Leandro Batista)
Porra se o contrato era temporario pra que a choradeira?
meu caro anonimo esses contratos eram temporarios, no entanto foram esticados. não é culpa dos temporarios se essa situação está como está. o problema é que esses temporários têm familias para criar. o estado vai demitindo todo mundo sem ter terem direito a porra nenhuma. isso é errado, e eu não fico do lado que está errado. o problema é que o próprio estado está fazendo um joguinho de pegar temporario e concursado e jogar um contra o outro. olhe de novo a situação e perceba a verdade que está diante dos seus olhos.só uma coisa todos dois lados estão certos. o problema é que a política nesse país só serve para complicar as coisas.
anonimo..
existem temporário com 10 anoss de serviço.. deixa de ser mané e põe essa massa cinzenta que carregas dentro do crânio pra funcionar...
O problema não é ser temporário, o problema é o governo ter dois pesos e duas medidas. Você emprega uma pessoa na sua empresa durante 4 meses e vê cacetada que a Justiça te dá, agora você é funcionário do governo durante 20 anos e vê o que recebe no final. Se o temporário ficou 10 anos no serviço - oh você anônimo - foi porque teve conivência de um governo esperto e de uma pessoa que, com certeza, precisava de emprego para sobreviver, o que não deve ser o seu caso.
Eu não sei porque os governantes não valorizam as pessoas que passaram 15 anos servindo o estado, hoje eles querem nos jogar ña rua como se fossémos objetos, fala sério.
Postar um comentário